segunda-feira, 11 de abril de 2011

Tecnologia nas chuteiras

E aí, galera, tudo bem? Agora vou falar um pouco das tecnologias presentes nas chuteiras.
No começo do futebol as chuteiras tinham apenas a função de proteger o pé do jogador. Tinham cano alto e pesavam normalmente meio quilo. Na década de 50, surgem as travas removíveis, promovendo mais aderência ao jogador. Próximo aos anos 2000, as chuteiras pesavam 200 gramas e possuiam travas ­mais mo­der­nas (lon­gi­tu­di­nais)  que davam ­maior ade­rên­cia com o gra­ma­do.
Hoje, as chuteiras são muito leves lembrando sapatilhas de velocistas. As chuteiras feitas de materiais sintéticos se moldam ao pé do jogador promovendo conforto. As tradicionais de couro são extremamentes confiáveis quando a questão é resistência. Já o couro de canguru é uma opção mais leve e macia.
Algumas chuteiras possuem amortecimento no solado e bolsas de ar nos calcanhares que promovem um menor impacto e maior conforto ao jogador.
Então, relacionando com a física, as chuteiras mais leves são melhores porque um corpo mais leve tem mais facilidade de alterar seu movimento, de acordo com a segunda lei de Newton.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Newton nas lesões e a força do atrito

Mais física!
Vocês devem se perguntar: por quê Newton nas lesões? É por que a 1ª lei de Newton é a lei da inércia. E a lei da inércia quer dizer que, se nada atrapalhar um certo movimento, o corpo tende a permanecer em movimento após a força aplicada nele. É a mesma coisa parado: se um corpo estiver parado ele tende a ficar parado a não ser que haja alguma força. Por isso, podemos explicar o por quê dos jogadores se lesionarem no momento que começamos a correr e que começamos a parar, não quando estamos correndo. Porque quando estamos parados, nosso corpo tende a ficar parado, e nesse caso, quando começamos a correr, podem ocorrer lesões. Já quando estamos durante o movimento, é mínima a chance de contusão, pois um corpo em movimento tende a permanecer em movimento. Quem diria que a física explicaas contusões? Continuando, no momento que brecamos, é mais alto o rico de lesões, porque o corpo tende a ficar em movimento.
Já ouviram o Galvão Bueno falar que, quando o cara passou a bola e ela parou, "a bola perdeu a força"? Na verdade, não é bem isso que acontece. Já falei a respeito da inércia, que as coisas tendem a permanecer em movimento. Então, por quê a bola para? É simples: o atrito da bola na grama exerce uma força contrária à força normal aplicada na bola, fazendo-a parar.

terça-feira, 29 de março de 2011

O joelho

O joelho é uma articulação do corpo humano e de outros mamíferos. Formada pela extremidade distal do fêmur, pela extremidade proximal da tíbia e pela patela (rótula).
O joelho ainda possui ligamentos que estabilizam a articulação, auxiliados pelos meniscos (interno ou medial e externo ou lateral), que estabilizam o joelho, e amortecem os impactos sobre as cartilagens.
A chave para uma articulação de joelho saudável é a estabilidade da articulação. A configuração óssea, os meniscos, os ligamentos, a cápsula e os músculos que cercam a articulação do joelho produzem a sua estabilidade.
Os ligamentos são os estabilizadores primários para a translação anterior e posterior, angulação vara e valga, e para a rotação interna e externa da articulação do joelho. O ligamento cruzado anterior (LCA) é a restrição predominante ao deslocamento tibial anterior, pois aceita 75% da força em extensão completa e um adicional de 10% (até 90.º) de flexão do joelho. Com esses dados fica evidente que o LCA é o mais exigido no dia a dia de uma pessoa saudável, que pratica esporte por lazer ou profissão.

Em esportes que impões muito impacto nos joelhos, especialmente forças de torção, é comum o rompimento de um ou mais ligamentos ou cartilagens do joelho. O ligamento cruzado anterior é frequentemente rompido como um resultado de uma rápida mudança na direção durante uma corrida ou como um resultado de algum outro tipo de movimento de torção violento. Ele também pode ser rompido com a extensão forçada além de sua amplitude normal, ou como resultado de forças sendo aplicadas lateralmente.
As lesões ligamentares podem ocorrer como um resultado da força que faz com que a articulação exceda sua amplitude de movimento (ADM) normal. Uma pancada no aspecto lateral da articulação do joelho ou da tíbia pode causar um estresse em valgo que resulta no rompimento dos ligamentos impedindo movimento em valgo. Da mesma forma a hiperextensão forçada do joelho pode causar rompimento dos ligamentos posteriores. Embora forças excessivas possam causar rupturas ligamentares, força de baixa magnitude pode também causar rompimentos em ligamentos enfraquecidos pela idade, doença, imobilização, esteróides ou insuficiência vascular. Devido a esses problemas, um fortalecimento dos músculos desta complexa articulação, com a devida orientação postural, fará com que as pessoas sejam cautelosas e mais seguras na prática dos esportes tais como futebol, basquete e atletismo.
Antes do advento da artroscopia, os pacientes que faziam cirurgia para um LCA necessitavam de pelo menos nove meses de reabilitação. Com as técnicas atuais de reconstrução do LCA, estes pacientes podem hoje estar caminhando sem dificuldades em duas semanas, e praticando esportes em poucos meses.

Alongamentos

 A importância fundamental do aquecimento em qualquer modalidade esportiva é preparar o organismo para a atividade a ser realizada, ou seja, aumentar a temperatura interna do organismo, aumentando o fluxo sangüíneo e a lubrificação das articulações.
    Você deve começar o aquecimento sempre de uma forma geral, para depois o específico. Primeiro comece aquecendo os grandes grupos musculares e depois os músculos mais exigidos no futebol, principalmente os de membros inferiores.
    Uma grande dúvida durante o aquecimento é o que realizar primeiro, alongamento ou movimentos balísticos. Não existe ainda comprovação científica do que fazer primeiro, a escolha fica a cargo do preparador físico, alguns preferem alongar outros se movimentar. Eu particularmente prefiro iniciar com alguns movimentos gerais (trote, deslocamentos diversos) e depois o alongamento.
    O que vai determinar o tempo de aquecimento é a temperatura ambiente, quanto mais quente menos tempo de aquecimento, cuidado ao aquecer em temperaturas muito altas para não cansar antes da partida. Em média, o aquecimento dura de 15 a 20 minutos.
   No futebol os musculos mais exigidos são os inferiores mas também outros músculos são utilizados:


Panturrilhas.
Coxas .
Glúteos.
Costas.
Abdômen.

segunda-feira, 28 de março de 2011

A física no Futebol: o chute, a bicicleta e o cabeceio

Olá, pessoal!
Que tal um pouco de física? Ou você pensa que a física não está presente no desporto mais popular do mundo? Está sim. O principal exemplo é a bicicleta, a jogada mais acrobática do esporte. Percebi que quando um jogador vai fazer a bicicleta, tenta fazer com que a perna fique reta e que a bola seja atingida no pé. Por quê? Aí que entra a física. Esse movimento pode ser chamado de "efeito alavanca", isto é, quanto mais longe do eixo de rotação (onde o objeto gira, no caso, a coxa do atleta), mais eficiente é a força aplicada na bola, fazendo o chute mais poderoso ainda. O chute é outro exemplo: o jogador tenta pegar impulso, manter a perna longe para exercer a maior força possível na bola, para ela ir mais rápida.
Quanto ao cabeceio, primeiro ocorre um movimento (uma força) do jogador de pular para atingir a bola no alto, depois a força da gravidade o leva para o chão, e o jogador procura amortecer a queda, gerando um contra peso.

quinta-feira, 3 de março de 2011

A Bola: Símbolo de Tecnologia no Futebol

E aí, galera, tudo bem? Agora vou falar sobre um pouquinho mais sobre as tecnologias presentes na bola de futebol. No começo da história do futebol, as bolas eram uma bexiga de porco, preparada por sapateiros, por isso, o formato era um tanto oval.
Mas ela foi substituída pela bola de couro, que era preparada para a técnica de chutar e bater. Mas a bola era muito dura, e como doíam aos cabeceadores... Como não havia muita tecnologia na época, a bola era de baixa qualidade porque o couro era deformado com muita facilidade, e ficava pesada, pois absorvia água. Já imaginou em jogar futebol com uma bola difícil para cabecear e pesada para chutar? Porém, as bolas evoluíram pra caramba daqueles tempos até hoje.

Hoje, as bolas são feitas de couro sintético, revestidas por uma camada impermeabilizante que evita a absorção de água. As bolas são cortadas em vários gomos, geralmente pentágonos e hexágonos e são finalizadas costuradas.
Algumas coisas sobre as bolas são interessantes e nem percebemos sobre elas. As primeiras bolas eram em preto-branco para facilitar a visualização na televisão, e hoje, as bolas têm riscos para os goleiros visualizarem os efeitos que a bola tem no seu caminho.

Vamos ver as principais evoluções na tecnologia das bolas de futebol das Copas do Mundo, feitas pela Adidas:
Telstar (1970): A bola tinha 12 pentágonos pretos e 20 hexágonos brancos para dar para ver na telinha da TV.
Telstar Durlast (1974): Muito parecida c/ a anterior.
Tango Durlast (1978): O design era mais estilizado e a bola foi pensada para gramados molhados, já que o material resistia mais.
Tango España (1982): A bola era mais ainda resistente a chuva, e tinha uma camada de borracha, sem se desgastar rápido.
Azteca (1986): O material sintético finalmente entrava em campo, tornando a bola melhor para os cabeceios.
Etrusco (1990): A bola se tornava mais leve e rápida para o chute, com uma camada de espuma.
Questra (1994): Segundo os jogadores, parecia sem peso, tornando-a mais rápida. Inclusive, Baggio reclamou do modelo, após perder o pênalti contra o Brasil.
Tricolore (1998): Sem nova tecnologia empregada, tinha as cores da França.
Fevernova (2002): A bola era muito leve e rápida com apenas 435 gramas.
+Teamgeist (2006): Agora os gomos eram colados, melhorando a trajetória da bola.
Jabulani (2010): Muito criticada, a Jabulani (em zulu, celebrar) é a bola mais redonda já vista, pois os gomos foram feitos esfericamente para isso. Os "efeitos Jabulani" [Quem não se lembra deles?] aconteciam graças às ranhuras da bola, que melhoravam a aerodinâmica e os efeitos dela. Talvez seja por isso que era criticada pelos goleiros... Ou será que eles eram patrocinados pela Nike? Não sei. Só sei dizer que essas novidades da bola, e as suas qualidades, tais como a absorção 0 de água, não agradaram aos boleiros.
Nesse link, mostra-se a confecção da Jabulani:
http://www.youtube.com/watch?v=btNC2VS9UGI
Fones de base para o texto:
http://updateordie.com/blog/2010/06/14/tudo-sobre-a-jabulani/
http://boladefutebol.com/
Wikipedia
Almanaque do Futebol Sportv, POLI, Gustavo e CARMONA, Lédio.

terça-feira, 1 de março de 2011

Tecnologias no Futebol

E aí galera! Este blog vai apresentar para vocês as tecnologias, tanto materiais como não, presentes no futebol, o esporte mais presente no dia a dia dos brasileiros! Além das tecnologias “óbvias’’, também trabalharemos sobre aquelas que também são raramente comentadas quanto o assunto é tecnologia, afinal, quando falamos essa palavra logo nos vem em mente um super computador, uma máquina hiper-potente, ou seja, objetos materiais. Mas, como o próprio nome diz, tecnologia significa “estudo da técnica” (tecno = técnica ; logia = estudo) , ou seja, qualquer forma de aperfeiçoar alguma prática. No futebol podemos notar várias delas, desde o preparo físico dos jogadores até o mísero detalhe da bola. Confira todos os detalhes em nosso blog, espero que gostem!